O assunto surgiu numa questão que o deputado do BE dirigiu ao Ministério da Saúde, chamando a atenção para denúncias da Ordem e do Sindicato dos Enfermeiros, dizendo que “a maioria das contratações que teve lugar no final do ano passado concretizou-se através da celebração de contratos precários, respondendo-se assim aos planos de contingência da gripe com contratos a termo de três ou seis meses”.
Segundo escreve o Esquerda.net, Moisés Ferreira revela que muitos desses contratos já terminaram ou estão a terminar, verificando-se já a situação do despedimento de enfermeiros, nomeadamente, no Centro Hospitalar do Médio Tejo e Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (neste último, foram dispensados 37 enfermeiros).
O Bloco admite que esta situação “carece de uma intervenção urgente, sob pena de, incompreensivelmente, se desperdiçarem os profissionais que já estão, ou estavam, integrados nos serviços de saúde, deixando-se estas unidades, novamente, com insuficiências que debilitam gravemente a garantia e qualidade do seu bom funcionamento e o do próprio SNS”.
Desta forma o Bloco de Esquerda pretende saber se o Governo está atento a esta situação e se “tem projetada alguma medida para evitar, no imediato, o despedimento de todos os enfermeiros contratados no âmbito do plano de contingência da gripe”.
O portal adianta ainda que ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, anunciou a abertura de um concurso para a integração de 774 enfermeiros em 2017, algo que ainda não ocorreu nem se conhecem detalhes sobre que tipo de “vínculo laboral” está previsto, questões que o Bloco quer ver esclarecidas.
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