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BRICS apelam ao fim do protecionismo

Líderes das maiores potências emergência estiveram reunidos este fim-de-semana, na China, e defenderam uma globalização mais aberta e inclusiva na declaração conjunta divulgada no final da cimeira.
4 Setembro 2017, 17h46

Os líderes das maiores potências emergentes, os chamados BRICS, defenderam uma globalização mais aberta e inclusiva dos países em desenvolvimento. Depois da cimeira, que teve lugar este fim de semana, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul sublinharam a firme oposição ao protecionismo, na declaração conjunta de encerramento do evento.

“Enfatizamos a importância de uma economia mundial inclusiva”, respeitante dos princípios da Organização Mundial do Comércio, “que permita a todos os países partilhar os benefícios da globalização”, refere a declaração, divulgada no final da nona cimeira dos BRICS, que decorreu na cidade chinesa de Xiamen.

“Continuaremos a opor-nos firmemente ao protecionismo”, diz ainda, acrescentando que os cinco países se reafirmaram “o compromisso existente tanto para a paralisação quanto para a reversão de medidas protecionistas e pedimos a outros países que se juntem a nós nesse compromisso”.

Os BRICS salientaram ainda a importância de melhorar a cooperação na luta contra a corrupção, cujo “impacto negativo” afeta “o desenvolvimento sustentável”. Assim, defenderam a criação de mecanismos que lutem contra a “riqueza ilícita escondida em jurisdições estrangeiras”.

Na cimeira participaram os presidentes da China (Xi Jinping), Rússia (Vladimir Putin), África do Sul (Jacob Zuma) e Brasil (Michel Temer), bem como o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Além da declaração, o presidente chinês tinha já anunciado que o país vai investir 76 milhões de dólares para aumentar a cooperação económica e tecnológica com as restantes nações BRICS.

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