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Brisa e ANA negoceiam extensão do ‘carsharing’ ao aeroporto da Portela

Parceria entre a Brisa, BMW e Sixt também pretende operar no Porto e noutras cidades e regiões do litoral, mas só depois de consolidar a atividade em Lisboa.
Cristina Bernardo
30 Agosto 2017, 17h41

A Brisa e a ANA estão neste momento a negociar a extensão do novo serviço de ‘carsharing’ (partilha de veículos automóveis) na região de Lisboa até ao aeroporto Humberto Delgado (Portela).

“Estamos a finalizar negociações com a ANA para levar este serviço de ‘carsharing’ até ao aeroporto da Portela [aeroporto Humberto Delgado]. Só depois disso poderemos comunicar qual o parque de estacionamento do aeroporto em que os nossos clientes poderão levantar e deixar os carros”, revelou hoje João Oliveira, diretor-geral da Via Verde Car Sharing, participada da Brisa, na sessão de apresentação da parceria constituída entre a empresa portuguesa, a BMW e a Sixt para lançar uma plataforma de ‘carsharing’ no centro de Lisboa a partir de 12 de setembro.

A Via Verde Car Sharing será a empresa do grupo Brisa que irá gerir  em termos operacionais na capital portuguesa esta parceria, designada DriveNow, depois de estar já a operar em outras 12 cidades europeias desde que surgiu, em junho de 2011.

“Neste serviço [para o aeroporto Humberto Delgado], está prevista uma taxa específica para o levantamento e entrega de veículos”, admitiu João Oliveira.

Em declarações ao Jornal Económico, Pedro Rocha e Melo, vice-presidente da Brisa, reconheceu que o objetivo é que este serviço de ‘carsharing’, esteja disponível antes do final do ano.

Além do aeroporto, a parceria entre a Brisa, a BMW e a Sixt pretende alargar as suas operações a outras cidades do litoral, como o Porto e Braga e à região do Algarve, por exemplo, conforme admitiu Pedro Rocha e Melo ao Jornal Económico.

“Estamos a olhar para o Porto, mas só iremos para lá depois de consolidarmos a nossa operação em Lisboa”, reforçou João Oliveira, durante a sessão de apresentação da operação da DriveNow em Lisboa, que teve hoje lugar em Belém.

Nessa sessão, Pedro Rocha e Melo salientou ainda que “esta é a primeira operação ibérica da DriveNow e a primeira de todas a ser integralmente ‘cardless’, sem necessidade de qualquer cartão para efetuar operações”.

Por seu turno, Nico Gabriel, CEO da DriveNow, espera que “a operação em Lisboa nos ajude a chegar a atingir a marca de um milhão de clientes”, sublinhando que esta plataforma se posiciona como um ‘free floating provider’, isto é, sem exigir aos clientes que levantem ou depositem os automóveis em locais pré-determinados.

A DriveNow está neste momento presente em 12 cidades europeias, contando com mais de 960 mil clientes e uma frota de 5.700 veículos.

 

 

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