Dentro de oito anos os carros, autocarros e camiões a gasolina e diesel vão tornar-se obsoletos. Esta visão futurista pertence a Tony Seba, professor de economia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
O norte-americano estudou o mercado automóvel, e com base nas suas descobertas escreveu um relatório, Rethinking Transportation 2020-2030, que se tornou viral no círculo de defensores de medidas mais amigas do ambiente.
As conclusões do estudo, publicadas pelo The Telegraph, indicam que as pessoas vão deixar de conduzir carros movidos a energias não renováveis, trocando o diesel e a gasolina pela eletricidade.
“O preço do petróleo vai cair para os 22 euros por barril. A Rússia, Arábia Saudita, Nigéria e a Venezuela vão ficar em apuros”, escreve o relatório.
Para Seba, esta é uma ameaça real para a Ford, a General Motors e para a indústria automóvel alemã, que terão de enfrentar vários desafios e adaptar-se ao mercado.
A próxima geração de carros vai ser em formato “computadores sobre rodas”, defende. A Google, Apple e o grupo tecnológico da Foxconn estão em vantagem. “A Silicon Valley é onde a ação está a acontecer e não em Detroit [General Motors], Wolfsburg [Volkswagen], nem no Japao [Toyota].”
Esta mudança de formato é impulsionada pela tecnologia, e não por políticas climáticas, segundo o economista.
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