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Combustíveis: Escolher o posto certo vale poupança de 540 euros por ano

Numa família com dois automóveis, com um consumo mensal de 180 litros, escolher o posto mais barato pode valer uma poupança de 540 litros por ano. No Porto consegue poupar-se mais que em Lisboa.
31 Outubro 2017, 16h22

Todos os meses o cenário é o mesmo. À medida que se aproxima o final do mês, os trajetos de automóvel passam a ser apenas os indispensáveis e as visitas à bomba adiadas para quando for totalmente inevitável. Mas a eleição dos postos certos permite conseguir realizar poupanças de monta, que oscilam entre os 367 e os 540 euros anuais, de acordo com o combustível do seu automóvel e a região onde vive.

Tomemos como exemplo uma família com dois automóveis, com um consumo médio mensal de 180 litros. Analisando os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia, que recolhem os preços dos combustíveis, é possível descortinar diferenças que ascendem a 25 cêntimos por litro, o que, ao fim de um ano, garante uma poupança de 540 euros. Isto se o seu automóvel consumir gasolina 98 e se habitar no distrito do Porto.

De facto, comparativamente com Lisboa, é no Porto que estão os melhores “negócios”. Atentando aos três principais combustíveis (gasolina simples 95, 98 e gasóleo simples), a diferença entre os postos mais caros e mais baratos é sempre maior no distrito nortenho que no da capital. No caso da gasolina simples 95, em Lisboa pode poupar 17 cêntimos por litro, enquanto no Porto a poupança pode ascender aos 18,7 cêntimos. Cenário igual verifica-se no caso da gasolina 98. Em Lisboa a poupança máxima é de 23,5 cêntimos por litros, ao passo que no Porto ascende aos 25 cêntimos. Já no que respeita ao gasóleo, Lisboa e Porto apresentam um índice de poupança de 18 e 21,5 cêntimos por litro, respetivamente.

Contas feitas, os habitantes do distrito de Lisboa conseguem uma poupança máxima anual de 367 euros caso consumam gasolina simples 95; 507 euros caso consumam gasolina 98 e 389 euros no caso do gasóleo. Já no Porto, as poupanças máximas cifram-se nos 403 euros para a gasolina simples 95; 540 euros para a gasolina 98 e 464 euros para o gasóleo.

Ecocondução também é trunfo 
Além de se manter atento aos postos mais baratos da sua região, o que pode ser feito recorrendo ao site da Direção-Geral de Energia e Geologia para o efeito (www.precoscombustiveis.dgeg.pt), adotar táticas de condução mais económicas, pode significar menos viagens ao posto de abastecimento e, consequentemente, menos euros gastos com combustível.

Antes mesmo de arrancar já pode estar a poupar. A simples manutenção da correta pressão dos pneus ajuda a diminuir os consumos em cerca de dois litros por cada cada cem quilómetros percorridos, ou seja, entre 2,2 e 3 euros de poupança. Respeitar os períodos de manutenção aconselhados pelo fabricante e verificar regularmente o óleo do motor são outros conselhos para poupar dinheiro.

Em marcha, tente não ultrapassar as 2.500/3.000 rotações nos motores Diesel e as 3.000 nos motores a gasolina, altura em que o consumo aumenta… E muito. Utilize, sempre que possível, uma mudança mais elevada, conduzindo suavemente, sem acelerações ou travagens bruscas. Uma condução desportiva pode aumentar o consumo em 40%.

Procure também circular a velocidades razoáveis, pois 10 km/h a menos na autoestrada permite economizar até cinco litros de combustível. Caso tenha meso de ir mais depressa, feche todas as janelas para obter maior aerodinâmica e ligue o ar condicionado apenas se estritamente necessário.

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