António Costa defendeu este sábado que o combate à corrupção é essencial e permanente ao funcionamento da democracia. Deixou, no entanto, claro que o foco do partido socialista neste questão em nada está relacionado com casos de investigação como o do ministro Pedro Siza Vieira.
“O combate à corrupção é essencial em qualquer democracia porque a corrupção mina a confiança dos cidadãos na democracia e distorce a concorrência na economia”, afirmou o primeiro-ministro, em declarações à SIC Notícias, à margem do 22º Congresso Nacional do PS.
O PS tem sido abalado por uma série de casos, incluindo os reembolsos de viagens a deputados das ilhas e a incompatibilidade detetada por o ministro Pedro Siza Vieira fazer parte dos corpos sociais de uma empresa por si criada. Além destes, ex-governantes, como José Sócrates e Manuel Pinho, estão a ser investigados pelo Ministério Público.
Questionado sobre casos recentes relacionados com membros do PS, Costa respondeu: “não creio que fragilize o partido socialista, que tem um longo historial de combate à corrupção”.
“Quanto a casos concretos, não falo porque uns estão em investigação criminal e a justiça deve tratar daquilo que lhe compete e outros porque são lapsos que compete ao Tribunal Constitucional avaliar têm ou não qualquer relevância do ponto de vista sancionatório. Aguardamos tudo serenamente”, acrescentou.
A entrevista de António Costa à SIC Notícias seguiu a um discurso com a mensagem pelo presidente do PS. Carlos César definiu como missão central o reforço da transparência da atividade política, em particular dos atos e decisões das entidades públicas, alegando que esta é a única via eficaz para travar os populismos.
http://www.jornaleconomico.pt/noticias/cesar-define-como-prioritaria-reforma-pela-transparencia-na-atividade-politica-312853
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