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Empresa suspeita de poluir o Tejo parcialmente encerrada

Em março deste ano a Centroliva foi também obrigada a encerrar parcialmente a laboração em duas caldeiras, pela falta de monitorização de emissões de gases poluentes para a atmosfera.
Pixabay
22 Novembro 2017, 12h32

Um comunicado do Ministério do Ambiente informa esta quarta-feira que a Centroliva, empresa de Vila Velha de Ródão, distrito de Castelo Branco, foi obrigada a encerrar parcialmente a atividade e intimada a tomar medidas para retomar plenamente a sua laboração.

Na origem do encerramento está uma vistoria da Inspeção-Geral do Ambiente, tutelada pelo Ministério do Ambiente, que constatou nos dias 4, 20 e 21 de Novembro “a descarga de águas pluviais contaminadas”, provenientes da empresa situada numa área de influência da bacia hidrográfica do rio Tejo.

Resultado da vistoria é o encerramento da “atividade de secagem de bagaço de azeitona, desenvolvida por esta empresa, sem que para tal [a empresa] fosse detentora de licença válida”.

Em declarações à TSF, o administrador da Centroliva Nuno Branco afirmou que a empresa vai cumprir a ordem da Inspeção-geral do Ambiente, garantindo que a empresa tem uma licença válida e que a atividade em causa já estava fechada à cinco meses. Nuno Branco diz que vai agir judicialmente contra a decisão.

A empresa especializada em produção de energia elétrica a partir da combustão de biomassa tem agora 20 dias úteis para realizar todas as alterações exigidas pela tutela.

Em março deste ano, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR) já tinha obrigado a Centroliva a encerrar parcialmente a laboração em duas caldeiras. Em causa estava a falta de monitorização e do respeito pelos valores limite de emissões de gases poluentes para a atmosfera.

 

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