No âmbito do Fórum Empresas para a Igualdade, esta terça-feira, várias organizações participaram na cerimónia de assinatura dos Acordos de Adesão e de Renovação de Compromissos e comprometeram-se a promover a igualdade no trabalho e no emprego.
O ministro Adjunto esteve presente e fez um agradecimento às entidades por se “constituírem como potenciais modelos de referência para outras empresas e organizações neste desafio societal que é a construção de organizações de trabalho mais justas e eficientes porque mais igualitárias”.
Em declarações no Instituto Superior Técnico, Eduardo Cabrita esclareceu que o Governo pretende criar “um sistema de quotas para o sexo sub-representado em cargos de decisão”. “É urgente acelerar o ritmo de mudanças, para o que devemos ser todos aliados estratégicos na construção de culturas organizacionais igualitárias e conciliadoras”, acrescentou, no encontro promovido pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
Os novos acordos de adesão foram celebrados com as seguintes firmas: Adecco Recursos Humanos, EGEAC, EPAL, Essilor Portugal, Gelpeixe, Renault Cacia, Renault Portugal, Renault Retail Group, Instituto de Formação Automóvel, SODICAM, RCI Banque, Media Capital, Instituto Superior Técnico, Miranda & Associados, Porto de Lisboa, PwC & Associados, Quidgest, Randstad, SIMAS, SIMAR e Vila Galé.
Em relação às entidades que renovam os compromissos, enfatizaram a cultura coletiva de responsabilidade social e justiça e incorporam nas suas estratégias de gestão princípios de não discriminação entre mulheres e homens no ramo laboral.
Trata-se da Abreu Advogados, Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, Administração dos Portos de Sines e do Algarve, Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, Ascendi, Auchan, Baía do Tejo, Banco de Portugal, Santander Totta, Montepio Geral, Correios e Deutsche Bank.
Da lista fazem também parte a EDP, EMEL, Galp Energia, GEBALIS, Grafe Publicidade, Grupo CH, Citröen, Peugeot, Huf Portuguesa, IBM, Casa da Moeda, Infraestruturas de Portugal, L’Oréal, Mercer, Microsoft, Nestlé, Novo Banco, Porto dos Açores, PT, REN, RTP Sérvulo & Associados, Siemens, Transportes de Lisboa e Xerox.
Em Portugal, a percentagem de mulheres dirigentes superiores na administração pública é de apenas 32,6%. No que diz respeito às empresas portuguesas cotadas em Bolsa, até à entrada de Paula Amorim para a GALP, não havia mulheres como presidentes.
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