Depois da reposição de quatro feriados (dois civis e dois religiosos) este ano, os partidos que sustentam o Governo do PS voltam a debater a questão dos dias de descanso, no dia 11 de janeiro, escreve o “Jornal de Negócios”, esta terça-feira.
Em novembro de 2015, o partido ecologista Os Verdes já tinha feito chegar à Assembleia da República um projeto sobre o tema, de forma a fixar a terça-feira do Entrudo como feriado nacional. António Costa chegou a defender a hipótese, alegando que o país devia retomar a “liberdade” de poder festar a data, mas a decisão final ainda não está tomada.
Na altura, o partido liderado por Heloísa Apolónia deixou de parte esse projeto e justificou a decisão com a opção de querer desligar este debate do da reposição dos feriados obrigatórios.
No dia 18 de janeiro, os deputados vão discutir os diplomas do Bloco de Esquerda e do PCP que querem dar mais dias de férias aos trabalhadores dos setores público e privado, de acordo com o explica o jornal.
Os dois diplomas que vão ser apresentados pelo PCP preveem a reposição dos 25 dias de férias para a Função Pública, acrescidos de um dia útil de férias por cada dez anos de serviço prestado, e o direito a 25 dias de férias anuais ao setor privado.
Atualmente, os trabalhadores do setor público e do privado têm direito a 22 dias de férias.
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