Ao todo são 21 as crianças e jovens, entre os 9 e os 20 anos que querem advogar o direito constitucional de liberdade e propriedade nos Estados Unidos. De acordo com o que defendem os pequenos ativistas, os seus direitos estão a ser violados.
O Governo arquivou o caso, mas o juiz Ann Aiken indeferiu o pedido (conforme o documento que pode ler aqui). E agora, em situação fica Donald Trump? A ação dos “miúdos do clima” pode ser levada ao tribunal federal de Oregon, em 2017, segundo escreve a CNN, esta sexta-feira.
O presidente americano eleito, que não se considera “grande fã” do Acordo Paris e defende que o aquecimento global é um fenómeno natural, é motivador de medidas que são uma ameaça à luta que os requerentes têm travado no clima.
A administração de Barack Obama já tinha sido alvo de uma ação no mesmo sentido, que adveio das crianças e dos seus advogados, do Our Children’s Trust. No entanto, com a eleição de Trump e a chegada à Casa Branca a 20 de janeiro, Donald poderá ser automaticamente tido como “arguido” no processo.
Julia Olson, representante dos ativistas, diz que Barack Obama “implementou muitas políticas ambientais e Donald Trump vai ter o poder, como já prometeu, de desfazer muitas dessas políticas”. “Está nas mãos dos nossos tribunais protegerem a nossa posteridade”, acrescentou. A porta-voz dos ‘climate kids’ sublinha que todos os membros do grupo estão “prontos para levar o caso a tribunal contra Trump e, perante um juiz, a administração Trump não poderá perpetuar a negação das alterações climáticas”.
Recorde-se que uma das promessas de Donald Trump que mais chocou a comunidade internacional foi a de rasgar o tratado de Paris quando chegasse ao poder, um acordo transformado em lei internacional, depois de 195 países, incluindo Estados Unidos da América, se terem comprometido a reduzir as emissões e a baixar a temperatura do planeta até dois graus.
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