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Fábrica de mobiliário que recebeu milhões de euros do Estado fechou portas

A WoodOne Mobiliário, a primeira unidade industrial a funcionar 100% a energia solar, encerrou. O Estado tinha financiado a empresa em 3,3 milhões de euros, no âmbito do COMPETE 2020 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.
3 Novembro 2017, 13h40

A segunda maior fábrica de mobiliário do país, a WoodOne Mobiliário, recebeu milhões de euros do Estado, mas mesmo assim entrou em processo de insolvência, conta a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias.

Tratava-se da primeira unidade industrial a funcionar 100% a energia solar. A fábrica, situada na freguesia de Lordelo, no concelho de Paredes, contou com o apoio estatal para novas instalações, no âmbito do COMPETE 2020 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.

O programa em causa financiou à empresa 3,3 milhões de euros, mas, na totalidade, a WoodOne Mobiliário fez 191 contratos com entidades públicas e facturou 5,9 milhões de euros.

De acordo com o que a administradora da insolvência explicou ao jornal portuense, o “processo encontra-se em fase de liquidação”.  Segundo o mesmo matutino, a WoodOne Mobiliário parou a produção no passado mês de junho e levou a que 50 trabalhadores ficassem desempregados.

Manuel Luís Martins disse ao JN que vendeu a firma “a um grupo de empresas”. “Todas as decisões que foram tomadas pelos novos proprietários não são do meu conhecimento”, acrescentou, em declarações ao diário generalista.

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