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Falta de mão de obra qualificada retrai crescimento alemão

Embora esteja previsto um “crescimento robusto” em torno dos 2%, o Instituto de Estudos Económicos da Universidade de Colónia (IW) acredita que a economia alemã podia estar mais forte, se não fosse a escassez de pessoal qualificado.
27 Novembro 2017, 12h03

A falta de mão de obra qualificada é um dos principais entraves a um maior crescimento económico na Alemanha, alerta o Instituto de Estudos Económicos da Universidade de Colónia (IW). Embora esteja previsto um “crescimento robusto” em torno dos 2%, o IW acredita que a economia alemã podia estar mais forte, se não fosse a escassez de pessoal qualificado.

“As empresas investiriam mais em equipamentos e tecnologia se tivessem mais trabalhadores qualificados disponíveis em grande parte dos setores económicos”, explica o diretor da IW, Michael Hüther, citado pelo jornal espanhol ‘Expansión’.

Michael Hüthe explica que muitas empresas estão a trabalhar até ao limite das suas possibilidades para atender à forte procura de bens e serviços no país e a nível internacional. Um estudo feito pelo IW mostra que 47% das empresas admitem que a falta de profissionais qualificados é um dos principais obstáculos ao aumento da produção empresarial.

Ainda assim, quase metade das empresas prevê aumentar a sua produção no próximo ano. Apenas 9% discordam desta opinião e afirmam que esperam uma redução no volume de produção. Mais de 40% das empresas querem ainda aumentar a sua força de trabalho, enquanto 11% estão a pensar em reduzi-la.

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