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Ferraz da Costa: “Tenho pena que a troika tenha ido embora”

Presidente do Fórum para a Competitividade considera que, desde a saída da troika, Portugal ficou sem programa, criticando ainda a legislação laboral.
23 Fevereiro 2017, 15h56

O empresário e presidente do Fórum para a Competitividade, Pedro Ferraz da Costa, considerou que a saída da troika de Portugal deixou o país sem um programa definido, esta quinta-feira, durante a Conferência “Moldar o Futuro”, organizada pelo CIP em Lisboa, noticia o Jornal de Negócios.

“Desde que fizemos a saída limpa deixou de haver programa [para seguir] e agora continua a não haver”, disse Ferraz da Costa, citado pelo Jornal de Negócios. “Tenho pena que a troika tenha ido embora”.

Em declarações ao Jornal de Negócios, o presidente do Fórum para a Competitividade, salientou que “há coisas em Portugal que infelizmente só se fazem quando há pressão externa para mudar”, uma vez que o programa da troila em Portugal permitiu aplicar uma série de medidas.

O empresário considerou, contudo, que o valor do resgate ao país excluiu sectores como a banca e os transportes, uma vez que “a dimensão financeira do envelope da troika era insuficiente”.

A legislação laboral não ficou fora das críticas de Ferraz da Costa durante a conferência, considerando que “a legislação do trabalho é das áreas em que estamos pior, portanto, dizer-se que se cristaliza a situação atual, não me parece que seja algum progresso. É desistir de mudanças indispensáveis em áreas em que é preciso mudar”, disse citado pela TSF.

 

 

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