“Não tenho qualquer comentário a acrescentar a uma questão que é do foro empresarial e dos accionistas”, afirmou o responsável durante a conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, depois de questionado pelos jornalistas sobre o eventual negócio.
O jornal Expansión avançou na sua edição de ontem que o presidente da empresa espanhola de gás, Isidro Fainé (presidente da Gas Natural fenosa e da Critéria Caixa), entrou em contato com o primeiro acionista do grupo energético português, a China Three Gorges, numa viagem à China, porque vê a EDP como uma das opções para criar um gigante ibérico do setor.
Em julho, já tinham surgido vários rumores de que haveria negociações em curso entre a Gas Natural e a EDP para uma possível fusão, mas ambas as empresas desmentiram a existência de qualquer contacto formal.
Fainé está a analisar várias possibilidades para reforçar a posição da Gas Natural Fenosa a nível europeu dentro da dança de fusões, aquisições e alianças que poderão desenrolar-se nos próximos meses na União Europeia. Todos os especialistas prevêem que um novo processo de consolidação, como o que foi vivido há uma década atrás diz o jornal espanhol. A entrada do fundo americano GIP na capital da Gas Natural há um ano, com 20%, acelerou a busca de oportunidades de valorização dos ativos da Gas Natural, onde o grupo La Caixa continua a ser o maior acionista, com mais de 24%.
Em julho passado, no mercado, soube-se que Fainé, pessoalmente, mantinha contato com o topo da EDP, presidido por António Mexia, diz o jornal.
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