A China e os Estados Unidos decidiram renunciar a qualquer guerra comercial e à imposição de novas taxas entre os dois países, afirmou hoje o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, citado pela agência de notícias Xinhua.
“As duas partes chegaram a um consenso, não participarão numa guerra comercial e não aumentarão as respetivas taxas”, adiantou o governante, que liderou a delegação chinesa que se encontrou com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, em Washington.
O programa ‘Made in China 2025’ gizado pelo governo do presidente Xi Jinping, pretende liderar o comércio mundial e, de facto, representa uma ameaça para o futuro da economia dos Estados Unidos.
No ano passado, as exportações dos Estados Unidos para a China atingiram o recorde de 130,4 bilhões de dólares, mais 12,8% que em 2016 e quase sete vezes mais que o registado em 2001 (quando a China aderiu à OMC), mas o défice comercial com a China atingiu 375 bilhões de dólares.
A maioria dos economistas argumenta que a obsessão de Trump pelo défice não tem sentido: os défices bilaterais são consequência da política macroeconómica e não da política comercial. Em termos de valor agregado, o défice com a China é menor do que parece, já que as empresas norte-americanas coletam quase todos os seus lucros com os produtos que são montados em fábricas chinesas em todo o mundo.
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