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Guerra comercial obriga General Motors a ‘travar’ objetivos para 2018

O aço e alumínio constituem mais de metade dos componentes de um veículo. Fatura associada à subida dos preços pode ser superior a mil milhões de dólares, segundo cálculos da empresa.
25 Julho 2018, 15h57

O primeiro grupo automóvel norte-americano, General Motors (GM), anunciou hoje que baixou os seus objetivos para 2018, afetado pela decisão do presidente Donald Trump de impor novas taxas nas importações de aço e alumínio.

Os dois materiais constituem mais de metade dos componentes de um veículo. No segundo trimestre, a subida dos preços levou a um aumento dos custos para a GM de 300 milhões de dólares, em comparação com o mesmo período de 2017, indicou o construtor ao apresentar os resultados trimestrais.

Por ano, a fatura pode ser superior a mil milhões de dólares, segundo cálculos da empresa.

O grupo norte-americano aponta agora para um lucro anual por ação de 6 dólares, quando antes previa um lucro anual entre 6,30 e 6,60 dólares por ação.

No trimestre que acabou em junho, o volume de negócios da GM baixou ligeiramente (-0,6%) para 36,76 mil milhões de dólares, em linha com o que era esperado.

O lucro líquido foi de 2,39 mil milhões de dólares, uma subida de 44% em relação ao ano anterior e o lucro trimestral por ação ficou em 1,81 dólares.

Na abertura de Wall Street, as ações da GM registavam uma descida de 5,04% para 37,49 dólares.

Trump impôs novas taxas às importações de aço e de alumínio de 25% e 10%, respetivamente. A China foi o primeiro país afetado, em março, depois a União Europeia (UE), o Canadá e o México que foram atingidos em junho e responderam aos Estados Unidos com medidas idênticas.

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