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Guterres quer “servir os mais vulneráveis”

Ex-primeiro-ministro deixou palavras de gratidão e humildade, apelando à ajuda a Ban Ki-moon até à conclusão do seu mandato.
Denis Balibouse/Reuters
6 Outubro 2016, 17h18

Nas primeiras declarações após a recomendação para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres deixou palavras de gratidão e humildade, neste último caso afirmando-se empenhado em “servir os mais vulneráveis, aqueles que são vítimas do terrorismo, dos conflitos, das violações dos seus direitos, da pobreza e da injustiça”.

Numa declaração em diversos idiomas, o próximo secretário-geral da ONU referiu-se a gratidão expressa “pela escolha do Conselho de Segurança num processo exemplar de transparência” que levou a “uma decisão de forma rápida e unida”, esperando que isso seja simbólico quanto à capacidade acrescida de o Conselho de Segurança para tomar com tempo as decisões que se exigem num mundo atual marcado por terríveis dramas.

Lembrou também com agradecimentos o trabalho desenvolvido pelos funcionários da entidade um pouco por todo o mundo e, não sendo aidna secretário-geral, apelou a que todos se concentrassem no apoio a Ban Ki-moon para que este conclua o seu mandato à frente da entidade com sucesso.

Falou ainda dos outros candidatos, a quem agradeceu pela inteligência e pelo contributo que deram no processo de escolha permitido à ONU e feito ao longo das diversas etapas. Ao mesmo tempo lembrou que ainda não é secretário-geral

Finalmente, mencionou o “profundo reconhecimento ao Presidente da República, ao Governo, aos partidos, à Assembleia da República, a tantas forças sociais e à diplomacia portuguesa”, a quem deixou “palavras de profunda gratidão”.

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