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Intrum Justitia: Portugueses pouparam menos 70% em 2017 do que em 2016

25% dos portugueses considera janeiro o mês mais complicado do ponto de vista financeiro, diz o o European Consumer Payment Report 2017. O mesmo estudo diz que os portugueses pouparam menos 70% em 2017 do que no período homólogo de 2016.
Yves Herman/Reuters
26 Janeiro 2018, 08h55

Os portugueses pouparam menos 70% no ano passado do que em 2016, segundo o European Consumer Payment Report 2017, da Intrum Justitia, que refere, também, que um em cada quatro portugueses considera janeiro o mês mais complicado do ponto vista financeiro. A nível europeu, 30% consideram o mesmo.

De acordo com o European Consumer Payment Report, da Intrum Justitia, mais de um quarto dos portugueses afirma que janeiro é o mês mais complicado do ponto de vista financeiro. A nível europeu 30% afirma o mesmo, um dado relativamente mais elevado que em Portugal.

“Após as festas de Natal e Ano novo surgem as primeiras faturas das despesas extra realizadas nesses dias: em presentes, comida, roupas e outras. Um gasto que, muitas vezes, compromete as economias dos portugueses que têm compromissos financeiros para cumprir”, lê-se no comunicado.

Em Portugal, 29% das mulheres sentem mais dificuldades financeiras durante o mês de janeiro do que os homens (22%), algo que se confirma também na Europa em que 33% das mulheres sente mais dificuldades financeiras do que os homens (27%), acrescenta a análise.

Ainda de acordo com o estudo da Intrum Justitia, “e que reforça as dificuldades crescentes dos portugueses”, é o facto de os mesmos estarem a poupar cada vez menos. Em 2016, dados demonstram que a população portuguesa poupava mensalmente 281 euros, sendo que em 2017 houve uma redução de mais de 70%, passando a poupar apenas 80 euros.

“Há evidências claras de que o crédito ao consumo está numa curva crescente. A subida deve-se essencialmente ao aumento substancial na banalização de compras a crédito, em que mais de um quarto dos portugueses (26%) considera que comprar bens a crédito, como TV ou computador, não constitui um problema, verificando-se um aumento significativo em relação ao ano passado, em que este número rondava os 19%”, alerta a Intrum Justitia.

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