Uma leitura imediata dos números do investimento público português revela que este aumentou 24,9% em 2017 face ao período homólogo. No entanto, um olhar mais detalhado revela o lado menos positivo dos dados: o novo investimento continua longe de ser suficiente para colmatar o desgaste, originando um défice na reposição do stock de capital público do país.
A relação de forças entre as variáveis é complexa, pela dificuldade técnica em contabilizar a desvalorização corrente de capital e obsolescência dos equipamentos, mas os dados sobre a formação bruta de capital fixo (FBCF), que corresponde à despesa com a aquisição de activos físicos – infraestruturas como estradas, portos, edifícios, maquinaria e equipamento – e o consumo de capital fixo expõem as fragilidades do potencial para a produção futura.
Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.
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