À margem de um seminário em Lisboa, Jerónimo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre as explicações dadas pelo ministro das Finanças na segunda-feira a propósito da polémica na Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo começado por reiterar que se a atitude de Mário Centeno colidir com a “incontornável necessidade” de apresentação de declarações de rendimentos por parte dos gestores do banco público, isso “será razão de crítica” dos comunistas.
“Ouvi o ministro Centeno. É uma justificação que não posso dizer a pés juntos que é certa e segura ou que não é. Portanto, não queria fazer juízos de valor, queria apenas afirmar este princípio em termos políticos. Da parte que me toca, nunca ponho as mãos no fogo por ninguém”, acentuou, quando questionado pelos jornalistas sobre se o PCP tinha ficado com dúvidas.
O secretário-geral do PCP admitiu que nestes “folhetins há uma responsabilidade, uma certa conduta errada por parte do Governo nesse mesmo processo que não pode ser esquecida”.
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