Jorge Sampaio explica no segundo volume de “Jorge Sampaio – Uma biografia”, da autoria de José Pedro Castanheira a decisão polémica de ter nomeado Santana Lopes contra a vontade da sua Casa Civil e da direção do PS, e também a razão pela qual o afastou posteriormente do poder.
“Fartei-me do Santana como primeiro-ministro, estava a deixar o país à deriva – mas não foi uma decisão ad hominem. (…) Hoje faria o mesmo. De vez em quando é preciso dar voz ao povo – e percebi qual era o sentimento do povo”, revela o jornal Expresso, citando o antigo presidente.
A decisão tomada em 2004 empossou Pedro Santana Lopes como primeiro-ministro sem realizar eleições, sucedendo a Durão Barroso. Meses depois, Jorge Sampaio dissolveu o parlamento e demitiu o então primeiro-ministro.
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