Klaus Regling, presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), alertou esta quarta-feira para a necessidade de Portugal não inverter o rumo das reformas económicas.
A reversão dos cortes nos salários dos funcionários públicos foi apontada como um exemplo de retrocesso nas reformas: “É algo que deve ser visto com preocupação” afirmou em declarações citadas pela Reuters.
A agência de notícias refere ainda que Regling realçou o crescimento dos custos de financiamento desde que o novo governo português tomou posse.
O IGCP revelou ontem que a dívida pública no âmbito do Programa de Assistência Financeira, ascende a 70,1 mil milhões de euros (38,5% do PIB), dos quais 27,3 mil milhões de euros dizem respeito ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, 24,3 mil milhões de euros ao Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira e 18,5 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional.
Também ontem o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, afirmou que Portugal estava no caminho certo até à mudança de governo.
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