O fundo de investimento da igreja inglesa, com ativos estimados em oito mil milhões de libras (9,2 mil milhões de euros) registou um rendimento de 17,6% em 2016, o maior em três décadas.
Em 2015, o ganho foi de 8,2% e, na média dos últimos anos, a taxa chegou aos 9,6%. O fundo gere os recursos da Igreja de Inglaterra de acordo com uma política de investimentos e “uma variada classe de ativos consistente com as linhas éticas”.
O portfólio de investimentos inclui ações de companhias, títulos, dívida de mercados emergentes e crédito estruturado, entre outros. O financiamento de recursos para atividades eclesiásticas, as despesas com os membros do clero e a manutenção de igrejas e catedrais estão entre as principais responsabilidades deste fundo de investimento.
O jornal “Financial Times” destaca que o bom desempenho deste fundo colocou-o à frente de outros fundos de destaque no mercado financeiro internacional. E aponta o exemplo do fundo Woodford Equity Income, que teve retorno de 3,2%, enquanto a taxa média dos fundos da Associação de Investimentos do Reino Unido foi de 8,8%.
A ética e os valores cristãos, segundo os responsáveis, estão presente na política de investimentos. Títulos de empresas poluidoras, por exemplo, não são adquiridos e, em 2012, foram vendidas as ações que detinham no grupo de comunicação social de Rupert Murdoch, após ter rebentado o escândalo do “News of the World”.
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