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MBA português é o primeiro do mundo em experiência internacional

Único programa nacional a integrar o top 100 dos melhores do mundo, o The Lisbon MBA arrasou este ano no critério da internacionalização, segundo o prestigiado Financial Times.
Foto cedida
2 Fevereiro 2018, 06h25

Há um critério onde o The Lisbon MBA foi este ano e, pela primeira vez, literalmente o melhor do mundo: programa que oferece a melhor experiência de internacionalização.

Além deste, critérios como progresso na carreira dos antigos alunos e rentabilidade do investimento foram fundamentais para guindar o The Lisbon MBA ao 80.º lugar entre a elite mundial dos Master of Business Administration (MBA), segundo o mais prestigiado ranking do setor elaborado pelo britânico Financial Times.

A melhor experiência internacional mede o número de dias que os alunos estão fora da sua geografia de origem. “O que é verdadeiramente diferenciador é que toda a classe tem a oportunidade de fazer um mês no MIT, não são alguns alunos, são todos”, explica Anabela Possidónio, diretora executiva do The Lisbon MBA ao Jornal Económico.
Também no indicador que mede o progresso na carreira, o The Lisbon MBA, que é unicamente ministrado em língua inglesa, atingiu em 2018 o seu melhor resultado de sempre, sendo considerado o 15.º melhor do mundo.

Ter o The Lisbon MBA no currículo pode significar um salto de 75% na folha de ordenado três anos após a conclusão do programa. Mas “não é só o valor absoluto”, diz Anabela Possidónio, introduzindo a variável retorno do investimento. Aí, o português é o 23.º no mundo, salienta a gestora, que, no global do ranking de 2018 destaca o reforço da aposta na internacionalização do programa.

O The Lisbon MBA é uma parceria entre a Católica-Lisbon e a Nova SBE. Há cerca de uma semana, Anabela Possidónio revelou ter renovado a parceria com a Sloan School of Management, a escola de negócios do MIT. O alargamento da parceria vai permitir aos alunos do programa The Lisbon MBA Executive beneficiar de um período de imersão nos Estados Unidos, à semelhança do que já acontece com os alunos do outro programa da instituição, o MBA International Full-Time.

“O nosso objetivo é ajudar os nossos estudantes a desenvolver competências de pesquisa de produtos e serviços que contribuam para melhorar o mundo, e ter impacto económico e social ao nível local, nacional e global”, sublinha Anabela Possidónio.

O ranking global 2018 do Financial Times é liderado pela Stanford Graduate School of Business, que seis anos depois, regressa ao topo, relegando para segundo lugar a francesa INSEAD, que ocupou o primeiro lugar nos dois últimos anos da iniciativa.

A também norte-americana Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, é terceira no ranking mundial e a London Business School quarta, sendo a primeira britânica a figurar na lista deste ano. Outra icónica escola de negócios, a Harvard Business School, cai para quinta posição, no que é o seu pior lugar desde 2008.

Num ranking que é feito de sobe-desce, desce-sobe, a maior queda deste ano foi para uma escola britânica: a Lancaster University Management School caiu 28 lugares, ocupando a 70.ª posição da geral. Há dois anos era 35ª.

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