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Ministro critica greves na saúde “num país pobre e de gente velha e doente”

Adalberto Campos Fernandes acusou os sindicatos de usarem as greves para interesses pessoais e não pensarem no custos dos que mais precisam desses serviços.
10 Novembro 2017, 16h49

O ministro da Saúde fez duras críticas aos profissionais de saúde e sindicatos do setor, acusando-os de fazerem greves focadas nos interesses sem pensar nos custos que acarretam num país de “gente pobre e doente”. Adalberto Campos Fernandes prometeu, no entanto, querer dialogar com os sindicatos.

“Estamos num momento em que a retórica e disputa do pequeno interesse, do pequeno poder, da reivindicação corporativa legítima, embora tão pouco sensata quando se faz da greve um instrumento de banalização”, disse o ministro, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

Adalberto Campos Fernandes criticou o decretar de greves por tempo indeterminado no setor da saúde “e quando se entende que a greve é algo que se pode usar à custa daqueles mais precisam apenas e só porque o nosso interesse pessoal tem de falar mais alto que o preço de país pobre e de gente pobre e de gente doente”.

Os médicos estarão em greve no próximo dia 24 de novembro e os técnicos de diagnóstico e terapêutica estão em paralisação por tempo indeterminado.

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