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Oito investigadores portugueses recebem 12 milhões de euros de Bruxelas

Cada bolsa pode ir até 1,5 milhões de euros e permitirá aos bolseiros a criação das suas próprias equipas de investigação. Carlos Moedas diz que este financiamento é crucial para o futuro da Europa como centro de ciência.
6 Setembro 2017, 19h32

O Conselho Europeu de Investigação (CEI) anunciou hoje a atribuição de bolsas a 406 investigadores em início de carreira em toda a Europa, oito são portugueses ou a trabalhar em Portugal, avança a Comissão Europeia em comunicado.

“Os beneficiários portugueses trabalharão sobre um amplo leque de temas, desde a investigação sobre mecanismos gerados pelo corpo humano, à inovação agrícola ou à concorrência e regulação de mercados de plataforma”, anuncia a instituição com sede em Bruxelas.
No total, estas bolsas representam um financiamento no valor de 605 milhões de euros já que cada bolsa pode ir até 1,5 milhões de euros. Permitirão aos bolseiros a criação das suas próprias equipas de investigação, procurando chegar a ideias e resultados inovadores.

“Os resultados do concurso mostraram uma maior proporção de mulheres entre os novos beneficiários e maior diversidade na nacionalidade dos mesmos”, refere ainda a nota.

Carlos Moedas, Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, explica que “grandes talentos precisam de boas condições no momento certo para prosperar. Através do programa Horizonte 2020, a UE proporciona as melhores condições possíveis para os investigadores em início de carreira. É por isso que este financiamento é tão crucial para o futuro da Europa como centro de ciência: mantém e atrai os jovens talentos. Desta vez, o CEI atraiu investigadores de 48 nacionalidades em 23 países europeus. É um investimento que terá o seu retorno no reforço do crescimento da UE e na inovação”.

As subvenções do Conselho Europeu de Investigação são atribuídas a investigadores de qualquer nacionalidade, estabelecidos ou dispostos a instalar-se na Europa.

Este ano foram recebidas 3.085 propostas, das quais cerca de 13 % foram financiadas. Há ainda a destacar que quarenta e cinco beneficiários são cidadãos de países não europeus, baseados em toda a Europa e cerca de 40 % dos beneficiários são mulheres.

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