A deputada do Bloco de Esquerda falou, em entrevista ao Jornal de Notícias, sobre o imposto que ficou associado ao seu nome, considerando-o uma “medida que permite compensar a Segurança Social pelo esforço que vai aumentar as pensões em 200 milhões de euros”.
“Tenho muito orgulho em ter participado nesse trabalho. Este imposto é uma das medidas mais importantes deste Orçamento”, afirmou ao JN.
Segundo Mariana Mortágua, aquilo que é importante reter sobre a nova tributação imobiliária é o trabalho realizado entre os partidos que sustentam o Governo. Nas palavras da deputada bloquista, PS, PCP e BE tiveram “coragem para dar um passo tão explícito”.
Em declarações ao jornal, publicadas na edição desta terça-feira, Mariana Mortágua referiu ainda que o Orçamento do Estado para 2017 não é amigo do investimento público. “Não é possível ter um Orçamento com níveis satisfatórios de investimento público ao mesmo tempo que se cumprem as regras do défice e que se gasta oito mil milhões de euros a pagar só juros da dívida”, acrescenta.
Quanto ao ‘casamento’ do Bloco de Esquerda com o Partido Socialista, Mortágua garante que o PS não desilude os bloquistas, quando estes não têm “ilusões”. De acordo com o que explicou ao JN, o BE não sente necessidade de se “descolar” dos socialistas porque “o Bloco não está colado ao PS”.
“Quando vai negociar com o PS vai com os 10% que teve nas eleições, não vai com a maioria”, sublinha, em relação às negociações sobre medidas entre os dois partidos.
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