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Paulo Macedo vai “cumprir” plano de capitalização de Domingues para a Caixa

O novo CEO da Caixa Geral de Depósitos garante que os compromissos assumidos com Bruxelas são para ser cumpridos
Cristina Bernardo
3 Fevereiro 2017, 12h59

Paulo Macedo vai cumprir os compromissos do plano de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) definidos pela anterior administração de António Domingues. Dois dias depois de assumir funções como CEO da Caixa, Macedo reforçou a necessidade de cumprir com o que foi estabelecido com Bruxelas.

“Há claramente que cumprir aquilo com que nos comprometemos junto da Direção Geral da Concorrência (DGComp) e cumprir com o plano porque há o objetivo de trazer maior solidez há Caixa  mas também há coisas que teriam de ser feitas de qualquer maneira”, afirmou Paulo Macedo à margem da visita à agência das Amoreiras, em Lisboa.

“Há um compromisso estabelecido e não faz sentido que as sucessivas administrações estejam sempre a alterar os compromissos do Estado”, acrescentou o novo líder do banco público.

Para Paulo Macedo,  trata-se de um “plano muito robusto, que é um plano que já foi aprovado, submetido e divulgado, partilhado com diversos stakeholders e, nesse sentido, estamos confiantes que é um bom plano para a Caixa”.

O CEO da Caixa confirmou a manutenção do objetivo de reduzir em mais de 2.000 trabalhadores do banco, assim como alguns balcões, e que já estavam previstos no plano acordado com Bruxelas.”Esse número está no plano. A nova administração está há dois dias em funções e depois vai analisar quais os aspectos que poderá complementar ao plano” mas os objetivos “são para cumprir”.

Em termos de contas, a previsão é que haja “uma inversão nos resultados, e que sejam positivos na atividade normal”. Ou seja, “é voltar aos lucros na sua atividade normal depois de seis anos”, adiantou.

Depois de fecharem as contas de 2016, Macedo admitiu que o banco irá iniciar os contactos com investidores para a subscrição da emissão de dívida subordinada, que está prevista no plano. “Vamos começar os contactos com os investidores porque o plano é bastante exigente na participação dos investidores privados no plano de capitalização conjunto da Caixa”, adiantou o CEO da Caixa.

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