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Portugal abranda investimento no Reino Unido, Angola e Moçambique

A incerteza com o futuro do país liderado por Theresa May e a queda do preço do petróleo no mercado lusófono africano tem vindo a preocupar os investidores portugueses.
Sede do banco de Inglaterra
22 Fevereiro 2017, 08h56

Os investidores portugueses não querem apostar nas economias cujo futuro parece incerto. Reino Unido, Angola e Moçambique estão entre os países nos quais os portugueses abrandaram significativamente o investimento.

No ano passado, investimento português recuou praticamente metade (48%), para 1,1 mil milhões de euros, em Terras de Sua Majestade, segundo os dados do Banco de Portugal consultados pelo “Diário de Notícias”.

O destaque na diminuição do Investimento Direto do Externo (IDE) vai ainda para Angola e Moçambique, onde se verificou uma redução de 409 milhões de euros de 154 milhões de euros, respetivamente. A incerteza com o futuro do país liderado por Theresa May e a queda do preço do petróleo no mercado lusófono africano tem vindo a preocupar os investidores portugueses.

Porém, o mesmo não acontece com os valores do IDE britânico, para o qual se observou um aumento de 1%, para 8,5 mil milhões de euros, ou até o valor do próprio IDE total português, que cresceu igualmente na ordem de 1% (1,7%) em 2017. Os investidores portugueses estão de olhos postos no mercado holandês, brasileiro e espanhol.

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