A Grécia, Itália e Portugal são os únicos países da zona euro em que o clima económico continua a ser desfavorável, avança Ifo por antecipação do seu World Economic Survey (WES) para o 1º trimestre de 2017. O conjunto completo de resultados será publicado a 13 de Fevereiro de 2017. Os resultados do 1º trimestre de 2017 publicados com antecedência, baseiam-se nas respostas de 340 especialistas em economia dos vários países do euro.
O Instituto económico Ifo , de Munique, num artigo com o título “Clima Económico na área do euro brilha” revela em avanço conclusões do seu relatório económico mundial, que irá ainda ser apresentado.
O sentimento económico na zona euro continua a melhorar neste trimestre (primeiro trimestre de 2017). O indicador que mede o clima económico melhorou para 17,2 pontos no primeiro trimestre face a 8,2 pontos no trimestre anterior.
Tradicionalmente o clima económico é resultado do inquérito de conjuntura e representa as opiniões dos empresários de diferentes sectores de actividade em cada país.
Desde 1981, o Ifo Institute conduz um inquérito trimestral em numerosos países sobre a evolução do ciclo de desenvolvimento da actividade económica e de negócios, bem como sobre factores macroeconómicos, junto de experts dos vários países. Isto permite uma avaliação rápida e actualizada da situação económica em todo mundo.
As expectativas são muito mais positivas do que no último trimestre de 2016, revela o Ifo. Os peritos revelam que a atual situação económica está mais favorável. A recuperação económica está a ganhar ímpeto.
“A melhoria da situação económica prevalece actualmente na Lituânia, na Irlanda, nos Países Baixos, Alemanha. Na Áustria, Finlândia e Espanha, o indicador do clima económico também melhorou significativamente e é agora positivo; na França
e na Letónia a melhoria do sentimento económico também foi positiva, mas em menor grau.
Nesta altura Grécia, Itália e Portugal são os únicos do euro em que o clima económico continua a ser desfavorável.
Depois de uma taxa de inflação de apenas 0,2% em 2016, os especialistas inquiridos pelo Ifo esperam que a inflação aumente claramente para 1,3% este ano. As expectativas de inflação de médio prazo para 2022 é de 2% e quase convergem com os objectivos do BCE.
Uma clara maioria de peritos entrevistados espera que as taxas de juros de longo prazo aumentem nos próximos seis meses.
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