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Portugal: Imprensa internacional rendida à “ressureição” do país que “ignorou” Berlim

“Acabar com a austeridade foi fundamental para aumentar a confiança dos portugueses e da economia” disse António Costa numa entrevista ao jornal alemão ‘Handelsblatt’.
António Costa
1 Junho 2017, 16h36

A economia de Portugal regista 13 trimestres consecutivos a provar um crescimento positivo. A taxa de desemprego ficou abaixo dos 10% pela primeira vez, desde o primeiro trimestre de 2009 e o défice público representa 2,1% do PIB. O nosso país é destaque no El Economista que destaca a “ressureição” de Portugal.

O primeiro-ministro, António Costa, diz-se orgulhoso dos resultados do país, mesmo sem atender às recomendações de Berlim, disse numa entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, citado pelo El Economista.

Os mercados estão cientes desta melhoria. “Portugal tornou-se na estrela dos mercados”, escreve o The Wall Street Journal.

Costa sublinha que “o desemprego está numa tendência descendente e em 2016 reduzimos o défice em 2%. Este valor está bem abaixo dos 3% exigidos pela União Europeia e é o menor desequilíbrio de Portugal em 42 anos, mas ainda vamos conseguir reduzir mais o défice este ano. “

“Acabar com a austeridade foi fundamental para aumentar a confiança dos portugueses e da economia”, reforça Costa. “O investimento privado cresceu mais de 7% no ano passado e está a crescer ainda mais agora. A confiança é a chave a economia e isso é o que temos dado ao português”, disse o primeiro-ministro ao Handelsblatt.

Um dos fatores a ter em conta para a melhoria da economia portuguesa é o aumento do interesse no país por parte de estrangeiros. Por um lado, o turismo aumentou consideravelmente e representa 6,4% do PIB em 2017, em comparação com 4,6% em 2011. Uma das explicações para o aumento do turismo em Portugal foi o aumento de ataques terroristas em países do norte de África, Turquia e França.

 

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