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Portugal e Japão colaboram na gestão automatizada de energia em edifícios

Laboratório Nacional de Energia e Geologia e Organização de Desenvolvimento de Nova Energia e de Tecnologia Industrial do Japão assinaram um acordo para projeto de gestão da procura de energia automatizada em edifícios da cidade de Lisboa.
21 Novembro 2016, 16h29

O Laboratório Nacional de Energia e Geologia e a Organização de Desenvolvimento de Nova Energia e de Tecnologia Industrial do Japão assinaram um acordo para implementação de um projeto de demonstração de gestão da procura de energia automatizada em edifícios da cidade de Lisboa, numa cerimónia que decorreu no Ministério da Economia.

O acordo, patrocinado pelo Secretário Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, destina-se a aumentar a eficiência energética dos edifícios, os quais consomem um terço da energia produzida.

O acordo é promovido por um consórcio de empresas japonesas e portuguesas formado pela Daikin, multinacional especializada em sistemas de climatização, a EDP Inovação, a Efacec Energia e a Everis Portugal.

O projeto visa testar uma nova tecnologia destinada a equilibrar o consumo e a produção de eletricidade, num contexto em que grandes quantidades de energia renovável são injetadas na rede elétrica.

Maior integração de energias renováveis na rede elétrica

Segundo o Ministério da economia, o sistema irá gerir a procura através do controlo remoto de unidades de ar condicionado com armazenamento e apoiado em contadores inteligentes de energia, permitindo assim uma maior integração de energias renováveis na rede elétrica.

“Este projeto permitirá igualmente avaliar o modelo de negócio para os comercializadores e assim ajustar as ofertas destinadas aos consumidores”, avança o mministério liderado por Manuel Caldeira Cabral, em comunicado, considerando que o desenvolvimento deste tipo de soluções tecnológicas “são particularmente relevantes para mercados como o português, não só pela elevada penetração de energias renováveis, como pelo peso que os edifícios representam no consumo final de energia”.

Portugal pretende alcançar 31% de energias renováveis no consumo final de energia em 2020, tendo atualmente cumprido já mais de 87% desse objetivo.

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