CONSUMIDORES: O elevado grau de tecnicidade do setor energético tem impedido os consumidores de percecionar a energia como o resultado de um processo de produção, com uma cadeia de valor associada, que é hoje colocado em mercado e onde as escolhas devem ser feitas de forma consciente e eficiente. Num setor complexo, é crucial a informação dos consumidores, quer sobre a forma como a energia chega a suas casas, quer sobre as condições de mercado: preços, serviços, direitos, mas também agentes, ofertas e a crescente possibilidade de intervirem diretamente como produtores (prosumidores). Desafios: Investir na literacia energética dos consumidores, na sua informação e capacitação para fazer escolhas.
UNIÃO DA ENERGIA: O mercado português integra-se num mercado liberalizado mais amplo, desde logo com Espanha, mas também à escala da UE. Para um país médio, mas periférico nas redes de energia, como é Portugal, há um equilíbrio de regras que, estando alinhadas com objetivos comuns, devem permitir escolher os meios de concretização mais eficazes para a promoção do mercado interno. Desafios: Reforço das interligações, dos mecanismos de mercado e equilíbrio entre as regras europeias e as especificidades nacionais.
SUSTENTABILIDADE: A sociedade, ao mesmo tempo que se torna mais dependente de uma energia que usa, ainda, fontes intensivas em emissões de carbono, exige que se adotem comportamentos que ajudem à descarbonização. A consciência sobre as alterações climáticas e escassez de recursos caminham a par de preocupações com a pobreza e desigualdade, num contexto de grande inovação tecnológica que traz maior número, diversidade e dispersão de agentes e de solicitações sobre o setor, reforçando a necessidade de auscultação dos interessados nas decisões estratégicas de investimento, nas consultas públicas e análises de custo/benefício. Desafios: Modelo de transição sustentável, a médio e longo prazo.
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