António Henriques Gaspar está a entrar no último ano do seu mandato à frente do Supremo Tribunal de Justiça. Nesta entrevista ao DN e à TSF fala dos grupos de pressão que, nas redes sociais, tentam condicionar as decisões dos juízes. Dá o exemplo de grupos feministas que têm comentado decisões da justiça, admite que é uma reação legítima, mas diz-se preocupado com os efeitos na perceção que os cidadãos têm do funcionamento da justiça.
O juiz conselheiro que preside ao Supremo confessou-se ainda “muito desconfortável” com julgamentos na praça pública alimentados por fugas ao segredo de justiça e defendeu que, em alguns casos, os jornalistas deviam ser impedidos de se constituir assistentes nos processos.
O presidente do Supremo escusou-se ainda a comentar as declarações da ministra da Justiça na polémica à roda do mandato da Procuradora-geral da República e não aceitou fazer um balanço do trabalho de Joana Marques Vidal.
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