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Presidente do Supremo Tribunal de Justiça “muito desconfortável com fugas ao segredo de Justiça”

Nesta entrevista ao DN e à TSF o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, António Henriques Gaspar, fala dos grupos de pressão que, nas redes sociais, tentam condicionar as decisões dos juízes.
Cristina Bernardo
21 Janeiro 2018, 09h50

António Henriques Gaspar está a entrar no último ano do seu mandato à frente do Supremo Tribunal de Justiça. Nesta entrevista ao DN e à TSF fala dos grupos de pressão que, nas redes sociais, tentam condicionar as decisões dos juízes. Dá o exemplo de grupos feministas que têm comentado decisões da justiça, admite que é uma reação legítima, mas diz-se preocupado com os efeitos na perceção que os cidadãos têm do funcionamento da justiça.

O juiz conselheiro que preside ao Supremo confessou-se ainda “muito desconfortável” com julgamentos na praça pública alimentados por fugas ao segredo de justiça e defendeu que, em alguns casos, os jornalistas deviam ser impedidos de se constituir assistentes nos processos.

O presidente do Supremo escusou-se ainda a comentar as declarações da ministra da Justiça na polémica à roda do mandato da Procuradora-geral da República e não aceitou fazer um balanço do trabalho de Joana Marques Vidal.

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