As estruturas sindicais dos professores ASPL, FENPROF, FNE, Pró-ordem, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE, SIPPEB e SPLIU reúnem esta quarta-feira à tarde, 11 de julho, no Ministério da Educação, na que já é considerada um dos mais importantes embates entre sindicatos e Ministério desate legislatura. Sobre a mesa estará o principal ponto de discórdia entre as parte, o descongelamento das carreiras docentes, alterada, segundo os sindicatos, em nove anos, quatro meses e dois dias de congelamento.
A FENPROF, maior sindicato do setor, afeto à CGTP, fez saber que para a mesa das negociações levará outras matérias, como a necessidade de ser criado um regime de aposentação que contrarie o curso de envelhecimento da profissão docente, medidas que permitam atenuar o profundo desgaste que afeta os profissionais e, ainda, medidas que combatam o elevado nível de precariedade que continua a afetar este setor profissional.
Em relação à recomposição da carreira docente, em particular no que respeita à recuperação do tempo que esteve congelado, a FENPROF reitera que “só estará disponível para negociar o que a Lei do Orçamento do Estado estabelece como devendo ser negociado: o prazo e o modo. Quanto ao tempo a recuperar, sobre isso nada há para negociar: é todo”.
A Associação Sindical de Professores Licenciados (APSL), outra das estruturas presentes na reunião, espera “maior abertura e flexibilidade negocial por parte da tutela”, designadamente no que diz respeito à recuperação de todo o tempo de serviço congelado, aos horários de trabalho e ao regime de aposentação dos professores, considerando o desgaste e envelhecimento da classe.
“Quando inquiridos sobre a ação reivindicativa, os professores e educadores responderam estar ao lado dos seus sindicatos, apoiando a luta que tem vindo a ser desenvolvida”, vinca a APSL em comunicado enviado às redações.
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