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Puigdemont tenciona cooperar com as autoridades, garante advogado

O advogado de Carles Puigdemont disse hoje que o presidente do governo catalão destituído não pretende pedir asilo na Bélgica e que tenciona cooperar, caso seja necessário, com a polícia belga e as autoridades judiciais.
Yves Herman/Reuters
2 Novembro 2017, 19h58

O Ministério Público espanhol pediu hoje à juíza da Audiência Nacional (tribunal especial que tem jurisdição em todo o território de Espanha) para emitir um mandado europeu de detenção contra Carles Puigdemont, que viajou para Bruxelas no início desta semana após o governo central de Madrid ter decidido a destituição dos 14 membros (incluindo Puigdemont) que compunham o executivo regional da Catalunha (Generalitat).

Em declarações à agência norte-americana Associated Press, o advogado belga Paul Bekaert garantiu que a ideia de pedir asilo às autoridades belgas “não está neste momento em cima da mesa”.

Bekaert afirmou não ter conhecimento da emissão de um mandado europeu de detenção contra o seu cliente, mas garantiu que Puigdemont irá entregar-se às autoridades belgas caso isso seja solicitado.

“Vamos fazer tudo o que pudermos para colaborar com a polícia belga”, disse o advogado.

Carles Puigdemont e quatro ex-ministros do executivo catalão não compareceram hoje a uma audição na Audiência Nacional em Madrid para prestar declarações por estarem ausentes no estrangeiro.

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