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Queixas que ficam por fazer rendem 200 milhões às companhias aéreas

O processo poderá não ser fácil e nalguns casos demorar entre dois e três anos. No entanto, passageiros lesados poderão receber compensações entre 125 e 600 euros. A principal razão para não reclamarem continua a ser desconhecimento.
REUTERS/Louis Nastro
24 Julho 2017, 08h27

Apenas três em cada 10 mil passageiros de companhias aéreas fez queixas sobre questões como atrasos, cancelamentos ou overbooking, em 2016. A situação, que se deve em parte ao desconhecimento sobre a possibilidade de receber indemnizações relacionadas com as queixas, permite às companhias aéreas poupar milhões de euros, segundo noticia esta segunda-feira o Jornal de Notícias.

Em 2014, o valor que as empresas pouparam chegou a 200 milhões de euros, segundo cálculos da Airhelp. “Os portugueses têm pouco conhecimento dos seus direitos”, explica o responsável da Airhelp em Portugal e Brasil, Bernardo Pinto, em declarações ao JN. “Dos cerca de 40 mil portugueses que já conseguimos ajudar, só 2% sabiam da compensação”.

O responsável alerta ainda para a dificuldade em ter acesso à informação sobre como e onde reclamar. “A burocracia e o tempo que demora a conseguir resposta das companhias leva muita gente a desistir”, acrescenta Pinto, lembrando que nalguns casos poderá demorar entre dois e três anos. Apesar disso, os passageiros lesados poderão receber entre 125 e 600 euros.

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