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“Quem fizer ondas (…) vai para o olho da rua”, avisa Miguel Albuquerque

Líder do PSD-Madeira manda recado aos críticos internos e arrasa “marionetas” ao serviço de Lisboa que querem fazer da Madeira “uma espécie de colónia”.
27 Fevereiro 2018, 12h52

Quem “fizer ondas”, colocando em causa a unidade necessária para o PSD Madeira vencer as eleições do próximo ano, vai “ser posto no olho da rua”, avisa o presidente dos social-democratas madeirenses, Miguel Albuquerque.

Durante uma cerimónia de tomada de posse das três secções do Desporto, Educadores de Infância e Auxiliares de Saúde dos TSD/Madeira, realizada ontem ao final do dia, Albuquerque deixou claro que “acima dos egos pessoais de cada um”, está a Madeira e o PSD.

“A direcção do partido, o presidente da Comissão Política querem levar este partido para a frente. Quem quiser falar, que vá falando sozinho, mas há um coisa que não vamos admitir: pessoas que estejam metidas aqui dentro para tentar minar a nossa credibilidade e a unidade”, insistiu Albuquerque, acrescentando que “já estão avisados dois ou três tipos que a próxima que fizerem são postos no olho da rua”.

O presidente dos social-democratas focou também o seu discurso no Governo da República “de esquerdas contra a Madeira e contra o PSD que não tem escrúpulos em usar todos os meios do Estado para fazer política” e que “colocou um grupo de marionetas na Região, com o objectivo de que a Madeira volte a ser uma espécie de colónia” subordinada a Lisboa.

“Não há que ter medo de adversários que valem muito pouco”, disse ainda Albuquerque, reforçando os avisos para os querem atacar o partido por dentro. “Se nós temos pessoas dentro do partido que não entendem que o adversário está lá fora e não aqui dentro, então entramos por um caminho sem regresso”, concluiu.

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