Os principais índices bolsistas da Europa seguem a sessão desta sexta-feira em forte alta, animados pelo anúncio da Comissão Europeia de que chegou a um “acordo equilibrado” com o Reino Unido sobre o Brexit.
O EuroStoxx 50 sobe 0,72% para 3.589,7 pontos. A praça britânica sobe nesta altura 0,54% para 7.360,45 pontos.
No acordo o Reino Unido compromete-se a continuar a contribuir financeiramente para o orçamento europeu até ao final de 2020, mesmo após a saída da União Europeia, refere um relatório publicado em conjunto com a Comissão Europeia.
O documento determina que “o Reino Unido contribuirá para a implementação dos orçamentos anuais da União para os anos de 2019 e 2020, como se tivesse permanecido na União (incluindo o ajuste da receita)”, incluindo correções e multas.
Por cá a REN cai -1,96% para 2,45 euros. A Corticeira Amorim perde -1,78% para 11,57 euros e a Jerónimo Martins desliza -1,51% para 16,3 euros. A EDP também está a cair, -0,92% para 2,91 euros.
A Rede Eléctrica Nacional cai na bolsa um dia depois da conclusão do seu aumento de capital de 250 milhões de euros, com o qual procurou financiar metade do valor aplicado na compra da Portgas. Em comunicado a empresa referiu que a procura neste processo se cifrou em 165,6%, ou seja 65,6% acima da oferta.
Nem a forte alta dos CTT, que avança nesta altura 4,66% para 3,413 euros consegue travar a queda do PSI (-0,14%), em contra-ciclo com a Europa.
O BCP sobe 0,15% para 0,2626 euros.
Os investidores europeus estão animados com o acordo do Brexit. Em Madrid o Ibex salta 1,01%; o alemão Dax anima com uma subida de 1,05% para 13.182,110 pontos; em Paris o CAC sobe 0,34%; Na Holanda o AEX ganha 0,6%; em Milão o FTSE MIB sobe 1,35% e o índice global Stoxx 600 valoriza 0,76%.
O petróleo sobe 1,75% em Londres e 1,85% em Nova Iorque.
O euro, em dia de Brexit, cai face ao dólar 0,12% para 1,1750 dólares.
A Comissão Europeia anunciou esta sexta-feira que chegou a um acordo equilibrado com o Reino Unido sobre os termos do ‘divórcio’ entre as partes e decidiu recomendar aos Estado-membros que se passe à segunda fase das negociações sobre as futuras relações. A recomendação de Bruxelas baseia-se no relatório conjunto acordado pelos negociadores da Comissão e do Governo do Reino Unido, que foi subscrito esta sexta-feira pela primeira-ministra britânica, Theresa May, durante uma reunião, em Bruxelas, com o presidente do executivo comunitário, Jean-Claude Juncker.
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