As empresas de restauração e alojamento turístico estão a ter dificuldade em encontrar mão-de-obra suficiente para responder ao crescimento do turismo e investir mais no setor, conta o “Diário de Notícias” na edição desta quinta-feira.
“A nota que os empresários nos passam é que têm negócios para abrir e que não o fazem porque não têm recursos humanos suficientes”, afirma ao matutino a secretária-geral da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto.
Segundo adiantou ao DN a porta-voz destes proprietários, a falta de 40 mil trabalhadores – com menos ou mais qualificações -, como empregados de mesa e de bar, copeiros, ajudantes de cozinha ou empregados de quarto, “está a colocar em risco investimentos e o bom funcionamento das unidades”.
O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, já se tinha pronunciado sobre o assunto e estabelecido a qualificação da mão-de-obra como um dos principais desafios ao qual responder durante este ano de 2018, conforme lembra a mesma publicação.
Recorde-se que a hotelaria registou 2,2 milhões de hóspedes e 6,3 milhões de dormidas em setembro, correspondendo a crescimentos homólogos de 7,9% e 5,1%, contra 5,0% e 3,7% em agosto, respetivamente, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados sobre a atividade turística, produzidos pelo INE, o grupo dos não residentes impulsionaram a atividade na hotelaria em setembro. Ao todo, as entidades de hotelaria faturam mais de 1,3 mil milhões de euros entre julho e setembro.
As dormidas do mercado interno cresceram 1,4% (1,7% em agosto) para 1,6 milhões de dormidas, enquanto as dos mercados externos registaram um aumento de 6,5% (4,8% no mês anterior) para 4,6 milhões de dormidas.
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