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Sabe como usar bicicletas partilhadas de Lisboa? Até setembro é grátis

As mais recentes estações abriram no final de maio no Cais do Sodré (2), Terminal de Cruzeiros, Martim Moniz (2), Rua da Palma, Praça do Município, Largo de Santos e Mercado da Ribeira.
29 Julho 2018, 11h00

As bicicletas Gira, da EMEL já estão a circular em Lisboa há cerca de seis meses e parecem ter vindo para ficar. Apesar de existirem já em pontos centrais da cidade, o objetivo é que a rede, quando estiver concluída, atinja as 140 estações e as 1410 bicicletas. Destas estações, 92 ficarão localizadas na área central da capital, 27 na Baixa e frente ribeirinha, 15 no Parque das Nações e seis no eixo entre as avenidas Fontes Pereira de Melo e da Liberdade.

Um dos fatores que explicam o sucesso desta solução de mobilidade amiga do ambiente é a sua utilização, a qual, enquanto durar o chamado período experimental (até setembro próximo) é gratuita.

O primeiro passo é descarregar a aplicação (app), na qual escolherá a duração da viagem pretendida, podendo então escolher a tarifa mais adequada. Depois, o utilizador tem ao seu dispor três formas distintas de usufruir deste serviço, podendo comprar o passe diário (24 horas que contam a partir do momento da subscrição e está sujeita a uma caução no valor de 300 euros) que custa 2 euros (valor promocional); o mensal (30 dias) que ronda os 15 euros; ou o anual (365 dias) que tem o valor de 25 euros.

Ainda sobre os valores, quando terminar o período experimental, sabe-se que no caso das bicicletas sem assistência elétrica, será praticado o preço de 10 cêntimos pelo primeiro período de 45 minutos, enquanto nas bicicletas com assistência o valor será, no mesmo período, de 20 cêntimos.

É ainda preciso ter atenção ao tempo de viagem: para não pagar valores extras as viagens não podem demorar mais do que 45 minutos, sendo que, ao passar para o segundo período de utilização, será cobrado um euro e nas viagens superiores a 90 minutos o valor sobre para dois euros por cada período adicional de 45 minutos.

Tratadas as questões burocráticas, o utilizador tem então de escolher o tipo de bicicleta. Pode então escolher uma clássica, ou sejam numa utilização simples, a pedal. Já a elétrica, permitirá fazer até 70 quilómetros sem “grande esforço”, com uma velocidade de até 25km/h.

Atenção que assim que a escolha é feita, a bicicleta é desbloqueada e tem apenas 15 segundos para a retirar da doca, pois terminado o tempo, volta a ficar bloqueada.

Pronto para partir, até mesmo sem capacete porque não é obrigatório, sendo que todos os ciclistas estão assegurados para eventuais danos corporais ou materiais causados a terceiros. Terminada a experiência, resta deixar a bicicleta arrumada na doca mais próxima e o serviço só será dado por terminado quando o confirmar via app.

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