Foi há cinco anos que o Real Madrid assinou com a Fly Emirates um acordo de patrocínio de 25 milhões de euros por ano, o primeiro com a companhia aérea. O contrato foi agora renovado por mais cinco anos, mais desta vez a avaliação chegou aos 70 milhões de euros por temporada. Esta diferença nos números prova a velocidade com que o mercado evolui e a grande vontade das marcas em estarem representadas em campo.
Depois da UEFA ter estabelecido o fair play financeiro, as receitas provenientes dos direitos comerciais e televisivos são cada vez mais importantes para os clubes.
Segundo os cálculos do Expansión, estas são as camisolas mais caras de sempre:
Real Madrid. A renovação do contrato com a Emirates coloca a camisola dos merengues como a mais valiosa do mundo. O acordo inclui os direitos de exclusividade de publicidade no Santiago Bernabéu e serviços VIP no estádio.
Manchester United. O contrato com a Chevrolet garante um valor aproximado de 60 milhões de euros por temporada, até 2021.
FC Barcelona. A proposta dos japoneses foi tão boa que conseguiram destronar a Qatar Airways. O negócio com a Rakuten ficou fechado por 55 milhões de euros, por quatro temporadas, até 2021. Para além disso, o acordo contempla ainda possíveis bónus, consoante a performance do clube na La Liga e na Liga dos Campeões.
Chelsea. Em 2015 o clube chegou a um acordo com a fabricante japonesa de pneus Yokohama, por cinco temporadas, em troca de 55 milhões por ano.
Bayern. Em 2015 renovou o contrato com a Deutsche Telekom até 2023, com receitas próximas de 40 milhões por ano. A relação entre ambas as entidades é histórica, já que o gigante das telecomunicações patrocina a equipe desde a temporada de 2002/03.
Manchester United. A equipa assim um acordo com a Etihad Airways em 2011, por 10 temporadas e com o pagamento de 40 milhões por ano.
Tottenham. O clube anunciou em maio que estendeu a duração do contrato até 2022 com a seguradora AIA, baseada em Hong Kong. Apesar de ainda não haver informação oficial, especula-se que o novo acordo possa trazer para a equipa londrina cerca de 35 milhões por temporada, um aumento de 15 milhões relativamente ao contrato original.
Arsenal. A parceria com a Fly Emirates remonta a 2006, quando os Gunners deixaram o estádio Highbury, e mudaram-se para o Emirates Stadium. Este é um caso particular, porque o acordo entre o clube e a companhia aérea – contrato assinado por 35 milhões por ano – não se limita apenas ao patrocínio da camisola, mas estende os direitos ao nome do estádio. Enquanto que os direitos para o nome do estádio terminam em 2028, o contrato de patrocínio tem apenas mais dois anos.
Liverpool. Renovou o seu contrato com o Standard Chartered até 2019, por 30 milhões de euros por temporada. O banco britânico tem sido o principal patrocinador dos Reds desde o ano de 2010.
Paris Saint Germain (PSG). Com receitas que se aproximam de 25 milhões de euros até 2019, o clube francês renovou o acordo com a Fly Emirates em 2013. Este verão, a crise diplomática que acabou por provocar uma tensão entre o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, alimentou os rumores de que o PSG (com ligações ao Qatar) poderia acabar a ligação com a Emirates. No entanto, as contratações de Neymar e Mbappé valorizaram muito a marca. Para além disso, a própria companhia aérea confirmou em agosto que cumpriria o contrato até 2019, apesar da crise política entre os dois países.
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