O relatório mostra que o número de negócios está muito abaixo do que os 1500 anunciados em 2015. O volume também baixou, sendo de 1,65 mil milhões de dólares este ano, face aos 1,75 mil milhões de 2016 ou os 2,19 mil milhões de 2015.
A Exame Informática que revela esta informação avança ainda que o volume de dinheiro investido em startups desceu 24% desde 2015 e o número de transações também caiu 40%. “O abrandamento surge ao mesmo tempo que aparecem muitos indivíduos interessados em apostar na próxima grande tecnológica. Num ecossistema que vive do risco e deste tipo de apostas, a redução do investimento de capital de risco pode significar também uma diminuição na inovação”, lê-se no artigo.
Refere também que o professor adjunto na Universidade de Stanford e mentor de startups, Steve Blank, salienta a razão pela qual as startups são disruptivas no século XXI não se prende por serem mais inteligentes, mas sim porque têm o capital para o fazer.
A Exame adianta ainda que entre os motivos para esta redução estão o receio de valorizações inflacionadas e o interesse tépido do mercado para as entradas destas empresas em bolsa, onde os investidores conseguem recuperar o dinheiro. “Por outro lado, o peso dos gigantes como o Facebook ou a Google, que rapidamente conseguem ‘abafar’ o sucesso das startups é visto também como uma motivo para abordagens mais cautelosas”, salienta.
Apesar disso, a revista portuguesa escreve que de acordo com os especialistas os ciclos de investimento em Sillicon Valley variam e que, “depois desta redução, é expectável que a tendência se inverta em algum momento”.
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