Nove países pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira, às 19:00 TMG, sobre o presumível ataque químico ocorrido no sábado em Douma, na Síria, indicaram fontes diplomáticas, no domingo.
O pedido da reunião foi assinado por França, Estados Unidos, Reino Unido, Koweit, Suécia, Polónia, Peru, Holanda e Costa do Marfim, precisaram as mesmas fontes.
Cabe agora presidência do Conselho de Segurança, assegurada até ao fim de abril pelo Peru, confirmar formalmente a realização desta reunião.
Os Capacetes Brancos, socorristas em zonas rebeldes, um grupo rebelde e a oposição no exílio acusaram o regime sírio de ter lançado um ataque químico no sábado sobre a cidade de Douma, em Ghouta Oriental, perto de Damasco, fazendo dezenas de vítimas.
O Governo sírio e os seus apoiantes, nomeadamente a Rússia e o Irão, desmentiram a responsabilidade das forças governamentais, ao passo que o Presidente norte-americano, Donald Trump, condenou o “ataque químico sem sentido” e chamou “animal” ao Presidente sírio, Bashar al-Assad.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, declarou hoje que a França assumirá “todas as suas responsabilidades” após este ataque químico na Síria, depois de Paris ter várias vezes afirmado que usaria a força militar em caso de utilização comprovada de armas químicas naquele país.
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