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“Tejo” já percorreu mais de 4 mil milhas nos mares do arquipélago da Madeira

O patrulha “Tejo” já percorreu 4.000 milhas ao serviço da Marinha nos mares da Madeira. Além de outras, efetuou até agora quatro missões às ilhas Selvagens.
3 Março 2017, 09h02

O patrulha costeiro Tejo, em missão na Zona Marítima da Madeira há dois meses, já percorreu 4.000 milhas ao serviço da Marinha.

Na realidade, o NRP Tejo, a mais recente unidade naval da Marinha, que dá nome à classe, efetuou até agora quatro missões às ilhas Selvagens, entre outras. O objetivo foi a apoio logístico à Autoridade Marítima Local, concretamente aos agentes da Polícia Marítima que asseguram na ilha selvagem Grande a extensão do comando local da Polícia Marítima do Funchal e ao pessoal do Troço do Mar que assegura as funções de repartição marítima, e também para apoio aos vigilantes da natureza do Parque Natural da Madeira, em serviço na Reserva Natural das Ilhas Selvagens.

Durante este período, o navio de patrulha costeiro foi empenhado numa operação de busca e salvamento e realizou 16 ações no âmbito do controlo da atividades marítimas e da pesca na região.

Em concreto, esta é uma forma que a Marinha e a Autoridade Marítima, com o apoio do sistema de vigilância Costa Segura, dos meios navais da Marinha e dos meios náuticos da Polícia Marítima, têm para assegurar em permanência a busca e o salvamento marítimo e o exercício da autoridade do Estado do mar neste arquipélago, bem como a vigilância da fronteira externa mais a sul do país.

O Tejo, modelo Stanflex 300, proveniente da Dinamarca, é o primeiro de quatro navios desta classe.

O navio chegou a Portugal no dia 12 de maio de 2015 tendo sido aumentado ao efetivo a cinco de maio de 2016. Posteriormente, foi modernizada na Arsenal do Alfeite e representa o início da substituição progressiva dos atuais navios patrulha da classe Cacine, que operavam anteriormente na Madeira.

Com uma guarnição de 23 elementos, construção modular e com comprimento de 54 metros, atinge uma velocidade máxima de 28 nós e tem uma autonomia de 2.400 milhas náuticas. É um navio versátil, que opera junto a zonas costeiras em missões de vigilância, patrulha e defesa, em funções de segurança e autoridade do Estado, entre outras missões de natureza não militar.

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