Pedro Passos Coelho reagiu ao estudo onde se questiona a estratégia de consolidação orçamental, indicando que é “pena que tenham demorado tanto tempo a chegar à conclusão que fazer tudo ao mesmo tempo é uma alquimia”.
Quatro economistas portugueses realizaram um estudo onde se questionam sobre se a estratégia de consolidação orçamental para os próximos anos, criada pelo Governo de António Costa, não será demasiado restritiva, revela o jornal Público esta quinta-feira.
O deputado socialista e docente Paulo Trigo Pereira, o professor na Universidade da Madeira Ricardo Cabral e os investigadores no Instituto de Políticas Públicas Luís Teles Morais e Joana Andrade Vicente elaboraram um estudo alternativo ao Programa de Estabilidade do Governo, tendo em conta que temem que o plano ponha em causa o bom desempenho económico.
O trabalho dos académicos defende uma evolução mais positiva da receita, com a redução do ritmo de redução do défice, despesas com pessoal a crescer acima da inflação, aposta num alívio fiscal moderado e uma dívida pública ligeiramente abaixo do programado pelo Governo para 2021.
“Mário Centeno mudou a política orçamental a vários níveis. Devolução dos salários e da sobretaxa em dois anos, não fez privatizações para reduzir a dívida, o que era um absurdo. Há comentadores que acham que este Governo está a seguir o que o anterior fez, mas sem a contestação do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista (PCP). Não é verdade, a contestação do BE e do PCP existe, sentimo-la bem”, afirmou ao matutino Paulo Trigo Pereira.
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