Um jovem de 22 anos foi este fim-de-semana hospitalizado, na sequência de um ataque das autoridades policiais com recurso a gasolina e fósforos durante uma manifestação da oposição na capital da Venezuela. O líder do país, Nicolás Maduro, mandou intensificar nos últimos dias a repressão contra os movimentos anti-regime, que se recusam a compactuar com a miséria e a instabilidade política e social em que a Venezuela se encontra mergulhada.
A confirmação do ataque em Chacao, no leste de Caracas, foi dada este domingo pelo Ministério Público venezuelano. O jovem, Orlando José Figuera, que se entrava junto à manifestação, terá sido acusado de ser “chavista” (simpatizante da revolução) e começou a ser agredido pelos manifestantes anti-regime, que o cobriram com gasolina e atearam fogo ao seu corpo.
Orlando José Figuera deu entrada no hospital com ferimentos por arma branca, de primeiro e segundo grau e com queimaduras em 80% do corpo. A imprensa venezuelana e testemunhas no local dão conta de que o jovem se tratava um alegado ladrão e que nada tinha a ver com a manifestação.
Embora ainda não seja conhecida a posição oficial do Governo, o ministro de Comunicação e Informação da Venezuela, Ernesto Villegas, veio a público dizer que o ataque se deveu a uma “loucura crescente” e ao “fascismo inoculado” por parte da oposição.
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