O usufruto, por parte de cada vez maiores camadas da população, do direito a férias, convidava a pausas, mesmo que vividas entre portas e nos arredores de casa. O mês de agosto representava, em países como Portugal, esse intervalo.
Até ao advento da conexão permanente, persistia o direito a desligar por algum tempo das funções profissionais e mesmo do mundo em redor. As férias sem televisão, sem telemóvel e, sobretudo, sem redes sociais davam direito ao descanso. Atualmente, o conceito de férias é de tempo fora do local de trabalho, mas dedicado a acompanhar o que se passa. Assim, a interrupção ao trabalho foi desaparecendo, bem como, o tempo para usufruto ou simples reflexão.
Entre Jogos Olímpicos, guerras, negociações diplomáticas e desfechos surpreendentes nas candidaturas a eleições, o mundo move-se e a nossa atenção também.
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