Com a saída de Catarina Martins da coordenação do Bloco de Esquerda (BE), no final de Maio, e a provável entrada de Mariana Mortágua para a liderança do partido, os bloquistas preparam um novo ciclo político, afinando a estratégia, que passa por um ataque cerrado ao Partido Socialista (PS).
A ideia é marcar terreno e afastar, tanto quanto possível, a imagem de um partido que, ainda não há assim tanto tempo, deu a mão aos socialistas. E se Catarina Martins carrega às costas o peso de ter assinado o acordo que deu corpo à geringonça, Mariana Mortágua parte para o ataque sem esse rótulo, com energia renovada e com a segurança das sondagens, que dão sinais de crescimento [a mais recente, da Católica, dá ao partido 7%]. “O Bloco de Esquerda não quer dar descanso ao PS”, avisou Mortágua, na formalização da candidatura.
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