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Augusto Santos Silva quer luta pelos direitos das mulheres travada todos os dias

Estas posições foram transmitidas por Augusto Santos Silva numa mensagem vídeo hoje divulgada em que assinala o Dia Internacional da Mulher.
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva (C), interrompe a intervenção do deputado do Chega, André Ventura, na sessão plenária para apresentação do programa do XXIII Governo Constitucional na Assembleia da República em Lisboa, 08 de abril de 2022. MIGUEL A. LOPES/LUSA
8 Março 2023, 07h43

O presidente da Assembleia da República realçou hoje que a democracia foi removendo da lei as discriminações que existiam em relação às mulheres e considerou que a luta pelos seus direitos deve ser travada todos os dias.

Estas posições foram transmitidas por Augusto Santos Silva numa mensagem vídeo hoje divulgada em que assinala o Dia Internacional da Mulher.

“É muito importante continuarmos a comemorar o Dia Internacional da Mulher como um dia pela igualdade, a igualdade entre mulheres e homens, entre homens e mulheres. Essa igualdade é hoje mais forte do que era na lei, no sentido em que foram removidas certas barreiras legais que representavam discriminação das mulheres. E queria recordar isso mesmo, recordar que antes do 25 de Abril em Portugal havia mesmo discriminação legal, na lei, das mulheres”, observou o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Augusto Santos Silva referiu depois que, por exemplo, “as mulheres estavam impedidas de ser militares, ser diplomatas ou ser juízas”.

“Felizmente, com a democracia, essas discriminações na lei foram sendo sistematicamente removidas. Mas não todas as discriminações na prática. E essas, é preciso continuar a combatê-las para que a igualdade seja uma igualdade real, uma igualdade entre todos”, advertiu.

O presidente da Assembleia da República defendeu que é “importante ter consciência dos problemas mais graves que o país enfrenta, porque alguns deles são problemas ligados justamente às discriminações de género”.

Como exemplos, apontou o “flagelo que é a violência contra as mulheres, em particular, a violência doméstica contra as mulheres”.

“Este dia, o Dia Internacional da Mulher, é o dia que existe e que merece existir para nos lembrar que a luta pela igualdade, a luta pelos direitos das mulheres, é uma luta não deste dia mas de todos os dias”, acrescentou.

A acompanhar o vídeo, foi também publicada uma mensagem que se volta a referir que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher.

“Devemos assinalar esta data porque continuamos a viver numa sociedade que podia e devia ser mais igual, podia e devia insurgir-se todos os dias contra a discriminação, podia e devia combater todo o tipo de violência contra as mulheres”, frisa-se nessa mensagem.

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